História de Pelotas:

 

Conheça um pouco da história da terceira cidade mais populosa do Rio Grande do Sul.

Por Alessandro Herrera

 

Pelotas, terceira cidade mais populosa do Rio Grande do Sul, está localizada a cerca de 250 Kilômetros de Porto Alegre, capital do Estado. Está localizada ás margens do canal do São Gonçalo, que liga as Lagoas dos Patos e Lagos Mirim, as maiores do Brasil. Ocupa uma área de aproximadamente 1.600 km² com uma população de 400 mil habitantes, sendo que destes, 92% residem na zona rural do município.

 

A história de Pelotas está atrelada á economia do charque, carne secada ao sol que era muito consumida no país no final do século XIX.

 

História

 

<!--[if !vml]--><!--[endif]-->O município começa a desenvolver- se após a doação de terras que Gomes Freire de Andrade fez a Thomaz Luíz Osório no ano de 1758. Nestas terras ficam ás margens do canal do São Gonçalo foram se aglomerando imigrantes de várias locais, entre eles da Vila de Rio Grande e da Colônia de Sacramento. Por volta de 1780, o charqueador José Pinto Martins chega á Pelotas. Com ele vem a indústria do charque que devido prosperidade logo se espalha. O povoamento cresce e em 1812 a1835, a Vila é elevada à condição de cidade, com o nome de Pelotas. Freguesia de São Francisc

o de Paula é elevada á categoria de Vila em 1832. Três anos depois, em

No município é possível encontra várias etnias. Os açorianos trouxeram influencias na cultura, arquitetura e na culinária. Os alemães fixaram-se principalmente na zona rural , enquanto que os portugueses se estabeleceram na zona urbana de Pelotas. Ainda fazem parte da população os negros africanos descendentes de escravos, italianos, poloneses, franceses, judeus, árabes libaneses, entre outros.

 

Dados gerais

 

O município está apenas 7 metros acima do nível do mar. Localiza-se em um planalto costeiro com elevações médias, com cerros de ondulações moderadas. A maior parte do município apresenta elevações menores do que 100 metros. As regiõe

s oeste e noroeste fazem parte das serras do sudeste. Já a outra metade, a zona leste e sudeste (onde fica a área urbana) compreende a planície costeira gaúcha. O clima é considerado subtropical úmido e temperado, sendo que as temperaturas mínima e máxima absoluta ficam entre 8 graus no inverno e 36 graus no verão.
 


 

 

Pelotas cultural

 

Várias personalidades conhecidas nacionalmente nasceram ou já moraram na cidade. Entre estes ilustres destaca-se João Simões Lopes Neto 1865 - 1916), autor de Cancioneiro Guasca (1910), Contos Gauchescos (1912) e Lendas do Sul (1913), José Hipólito da Costa – patrono da Imprensa no Brasil e Leopoldo Gotuzzo – pintor reconhecido e premiado inclusive na Europa.O município conta com uma Biblioteca Pública idealizada por Antônio Joaquim Dias, diretos do jornal Correio Mercantil. Foi inaugurado em 5 de Março de 1876. Posteriormente ganhou um segundo piso. Pelotas possui também dois teatros: o Sete de Abril inaugurado em 1831 ( mais antigo em funcionamento no país) e o Guarany.

Diversos museus compõem o acervo cultural do município: Museu de História Natural Carlos Ritter, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, Museu da Baronesa, Museu Histórico Helena Assumpção de Assumpção, Museu do Charque, Museu do Doce, Museu do Futebol, Museu de Arte Sacra João Paulo II, Memorial da Praia do Laranjal Arthur Augusto de Assumpção, entre outros.

O carnaval e a Feira Nacional do Doce são eventos de destaque para a cidade. Este último é conhecido nacionalmente e se consagrou como atração turística na região sul do Rio Grande do Sul. O evento é uma mistura de shows, gastronomia, lazer e turismo. Na época da realização da FENADOCE, a cidade recebe visitantes vindos de todas as regiões do país. Eles vêm com o intuito principal de conhecer a culinária e os famosos doces de Pelotas, a maioria de origem portuguesa.


 

Conheça alguns pontos turísticos da cidade

 


 


 


 


 

Praça da antiga caixa d'água
 


 


 


 


 

Grande Hotel



 


 


 


 


 


 

Igreja do Redentor


 


 

Curiosidade sobre Pelotas

 

Muitos populares pelotenses acreditam na existência de túneis de fuga, também conhecidos como saídas francesas, nos subterrâneos do município. Os porões altos, encontrados na maioria dos prédios mais antigos da cidade deram origem a este mito. Dutos coletores das redes de esgotos e de águas pluviais se estendem por boa parte do centro de Pelotas e podem ser considerados verdadeiros túneis, já que em alguns trechos chegam a ter quase dois metros de altura por mais de 2 km de comprimento.

 

 

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Entenda a origem do brasão e da bandeira de Pelotas clicando aqui

 

Fonte: site www.wikipedia.org; https://pelotas.ufpel.edu.br/